Mês das Mulheres: celebrando quem move o mundo

Neste mês de março, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a B&A Logística Internacional se une à exaltação da força, resiliência e conquistas das mulheres que moldam o futuro do comércio exterior e da logística. Setores que, por muito tempo, foram dominados pela presença masculina, hoje florescem com a liderança e a expertise feminina.

Na B&A Logística Internacional, temos em nossa equipe uma líder inspiradora: Valeria Barbosa, diretora com mais de 25 anos de experiência em comércio exterior e logística. Sua trajetória é um testemunho da capacidade feminina de superar desafios e romper barreiras.

Valeria enfrentou preconceitos e situações de intimidação, mas nunca desistiu de seu objetivo. “Acredito que minha jornada possa inspirar outras mulheres a seguirem seus sonhos e a ocuparem cargos de liderança na logística. É fundamental que as mulheres se unam e se apoiem mutuamente, criando um ambiente de trabalho mais inclusivo e igualitário”, afirma Valeria.

Assim como Valeria, muitas outras mulheres estão transformando o cenário da logística e do comércio exterior. No Brasil, as mulheres já representam 40% dos profissionais em áreas como consultoria e operações de comércio exterior. No entanto, apenas 14% das empresas exportadoras têm conselhos de administração majoritariamente compostos por mulheres. Esse dado nos lembra que, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a percorrer para alcançarmos a equidade de gênero.

Mas há motivos para comemorar. Iniciativas como o SheTrades Brazil Hub, liderado pela ApexBrasil e pelo Centro de Comércio Internacional (ITC), e o Programa Elas Exportam, do MDIC e ApexBrasil, estão abrindo portas para que mais mulheres possam expandir seus negócios e acessar mercados globais. A 4ª edição do Elas Exportam, por exemplo, oferece 50 vagas para mentoras e mentoradas, promovendo uma rede de apoio e troca de experiências que fortalece a presença feminina no comércio exterior.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, é um exemplo inspirador. Em recente webinar, ela destacou o potencial do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, afirmando: “Esse acordo tem o potencial de dobrar as exportações brasileiras e nos tornar mais competitivos no cenário internacional.”

Além disso, o Hub Mulheres no Comex, fundado por Monnike Garcia, é um farol de sororidade e apoio. Mais do que um grupo, é uma rede que fomenta conhecimento, empreendedorismo e a união entre mulheres que atuam nas mais diversas frentes do comércio exterior.

Mulheres na Ciência

As mulheres estão em todos os lugares. Cada uma traz consigo histórias de superação, inovação e liderança que inspiram e transformam setores ocupados majoritariamente por homens, como o de Ciências.

Em 2025, várias iniciativas homenagearam e promoveram o trabalho de mulheres cientistas. O programa “Mulheres na Ciência” incluiu conversas com cientistas, apresentação de retratos e uma intervenção da Secretária de Estado da Ciência.

A empresa 3M promoveu a 5ª edição do programa “25 Mulheres na Ciência”, que visou dar visibilidade ao trabalho de cientistas e pesquisadoras na América Latina e Canadá. Além disso, o programa “Futuras Cientistas” incentiva a participação feminina na ciência, desconstruindo estereótipos de gênero e inspirando alunas a seguir carreiras acadêmicas e profissionais.

Mulheres são reconhecidas pela inovação nas pesquisas científicas

O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, também destacou a importância da participação feminina nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM).

Um exemplo inspirador é a bióloga Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, pesquisadora do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI) e diretora da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Ela será agraciada com a medalha AB3C edição 2024, da Associação Brasileira de Bioinformática e Biologia Computacional (AB3C), em reconhecimento à sua atuação na difusão, popularização e pesquisa em bioinformática no Brasil. Para Vasconcelos, a medalha reforça a importância da pesquisa em bioinformática e biologia computacional: “Fiquei muito feliz e emocionada porque é um reconhecimento muito grande. É uma alegria de ter podido contribuir para o desenvolvimento da bioinformática e da biologia computacional aqui no Brasil.”

Outra mulher de destaque é Carla Osthoff, pesquisadora do LNCC e coordenadora do Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho (CENAPAD). Com uma trajetória brilhante em computação de alto desempenho, Carla é uma das pioneiras na área e coordena projetos que colocam o Brasil na vanguarda da tecnologia.

Além disso, o Prêmio Mulheres e Ciência, realizado pelo CNPq em parceria com o Ministério das Mulheres, o British Council e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, reconheceu pesquisadoras e instituições comprometidas com a equidade de gênero na ciência. Entre as premiadas estão Mariana Emerenciano Cavalcanti de Sá, Patricia Takako Endo e Camila Cherem Ribas, que representam a excelência feminina nas ciências da vida, exatas e humanas.

Dois projetos de quase mesmo nome, separados pela distância geográfica, carregam o mesmo objetivo. Tanto o Meninas na Ciência, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), quanto o Projeto Menina Ciência – Ciência Menina, da UFABC (Universidade Federal do ABC), em São Paulo, têm por objetivo estimular meninas a seguir na carreira científica. Coordenados por Carolina Brito (UFRGS) e Maria Inês Ribas Rodrigues (UFABC), esses projetos são exemplos de como a educação científica pode transformar vidas e inspirar futuras gerações de mulheres na ciência.

Ao longo da história, muitas mulheres fizeram contribuições significativas para a ciência. Bertha Lutz, bióloga e feminista, lutou pela igualdade de gênero na Carta das Nações Unidas. Mayana Zatz, referência mundial em genética humana, fundou a Associação Brasileira de Distrofia Muscular. Jaqueline Goes de Jesus mapeou o genoma do coronavírus em 48 horas. Sônia Guimarães foi a primeira mulher negra doutora em física e professora do ITA. Vivian Miranda é a primeira transexual a cursar pós-doutorado em astrofísica e integrante de um projeto da NASA.

Neste 8 de Março, celebramos não apenas as conquistas, mas também a luta diária de tantas mulheres que, com sua força e determinação, estão construindo um futuro mais inclusivo e sustentável para o comércio exterior, a logística, a ciência e muito mais.

B&A

Escritor do Conteúdo

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